SERIADO: RIPLEY
COM ANDREW SCOTT, DAKOTA FANNING, JOHNNY FLYNN, ELLIOT SUMMER, E MAURIZIO LOMBARDI
Baseado no best-seller de Patricia Highsmith, a série Ripley acompanha a história de Tom Ripley, um vigarista que sobrevive de pequenos e grandes golpes na Nova York dos anos 1960. Um dia, Ripley acaba sendo encurralado. Em troca, ele é obrigado a fazer um serviço para um homem muito rico: viajar para a Itália e convencer seu filho a voltar para casa. Mas aceitar o trabalho foi apenas o começo de uma teia de decepções, fraudes e assassinatos.
Os enquadramentos são sempre ambiciosos e em geral dramáticos. Escadarias teatrais, a Via Apia, em Roma, de noite, com seu aqueduto e suas pedras refletindo o luar, as construções de Palermo, a fumaça do cigarro subindo, quase todas as sequências causam impacto e encantamento. Elas também se oferecem ao público como se fossem lindos retratos avulsos, para serem apreciados um a um. Rodado em preto e branco, com cenas filmadas em várias cidades italianas, o seriado é composto de 8 episódios fascinantes e cheios de suspense.
Recomendo com entusiasmo. Disponível na plataforma Netflix. (ꙪꙪꙪꙪ/5)
Em homenagem aos 50 anos da Revolução dos Cravos, que acabou com a ditadura militar em Portugal, a letra original da música Tanto Mar de Chico Buarque, que foi censurada pela ditadura militar no Brasil.
MÚSICA: TANTO MAR
AUTOR: CHICO BUARQUE
VERSÃO ORIGINAL GRAVADA EM PORTUGAL:
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo pra mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
VERSÃO GRAVADA NO BRASIL
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim.
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Em algum canto de jardim.
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar.
Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim.
Em 1942, Herivelto Martins compôs Ave-Maria no Morro. O cardeal do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, considerou a música uma heresia, e fez pressão para que fosse censurada. Felizmente, não conseguiu. A música tornou-se um clássico, e já foi cantada em catedrais na Alemanha, Suíça, Áustria e vários outros países.
Para reviver esse grande sucesso, veja o vídeo sensacional, na interpretação, ao vivo, em espanhol, do tenor belga Helmut Lotti, num cenário e atmosfera especiais, cuja performance contou com orquestração que valorizou ainda mais essa grande apresentação.
Um momento encantador! Você fica sem saber qual o momento de maior beleza, se a letra, se a música, se a interpretação.
Emocionante...
MÚSICA: AVE MARIA NO MORRO
AUTORIA DE HERIVELTO MARTINS
Barracão de zinco
Sem telhado, sem pintura
Lá no morro
Barracão é bangalô
Lá não existe
Felicidade de arranha-céu
Pois quem mora lá no morro
Já vive pertinho do céu
Tem alvorada, tem passarada
Alvorecer
Sinfonia de pardais
Anunciando o anoitecer
E o morro inteiro no fim do dia
Reza uma prece ave Maria
E o morro inteiro no fim do dia
Reza uma prece ave Maria
Ave Maria
Ave
E quando o morro escurece
Elevo a Deus uma prece
Ave Maria
Ailton Krenak toma posse e se torna o 1º indígena na Academia Brasileira de Letras.
O escritor Ailton Krenak tomou posse na Academia Brasileira de Letras, se tornando o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na instituição.
Krenak ocupa agora a cadeira 5, vaga com a morte de Jose Murilo de Carvalho. O autor ganhou notoriedade nos últimos anos após a publicação da quadrilogia com Futuro Ancestral, A vida não é útil, Ideias para adiar o fim do mundo e O amanhã não está à venda.
MÚSICA: CHEGASTE
AUTORIA DE KANY GARCIA E ROBERTO CARLOS CANTADA POR ROBERTO CARLOS E JENNIFER LOPEZ
Tanto tempo já vai caminhando
E ainda me pego recordando
Lágrimas rolaram dos meus olhos,
enxuguei mais de uma vez
Tenho algumas marcas que ficaram em meu sorriso nesses anos
E também lembranças tão bonitas que o tempo não desfez.
Quem diria que você viria sem dizer que vinha
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se.
Chegaste
Senti na minha boca um te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero.
Chegaste
E ouvi da tua boca um te quero
Pra se apaixonar sempre é tempo
Necessitava um amor sincero.
E agora que eu conheço os caminhos
Que me levam pros seus braços
Agora que o silencio é uma carícia que a felicidade traz
Você e o seu sorriso iluminam minha vida e meus espaços
E chega me dizendo num sorriso não me deixe nunca mais
Quem diria que você viria sem dizer que vinha
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se.
Chegaste
Senti na minha boca um te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero.
Chegaste
E ouvi da tua boca um: te quero
Pra se apaixonar sempre é tempo
Necessitava um amor sincero.
Quem diria que você viria sem dizer que vinha
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se.
Chegaste
Senti na minha boca um te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero.
Chegaste
E ouvi da tua boca um te quero
Pra se apaixonar sempre é tempo
Necessitava um amor um amor.
Chegaste
Senti na minha boca um te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero.
LIVRO: DIÁRIOS DE FRANCISCO DA SILVA
AUTOR: PAULO ALEXANDRE NEGREIROS DE ANDRADE
O livro conta a vida de um personagem fictício que nasceu em 1903. Trata-se de um personagem de uma origem humilde da favela Moura Brasil, que vira um pintor de paredes, e mesmo com uma educação muito restrita, era um leitor de jornais e revistas, naquela época dos idos anos de 1915 a 1920.
Como pintor, ele ouve as histórias das casas das pessoas intelectualizadas, e essas histórias ouvidas de pessoas importantes da cidade de Fortaleza, faz com que ele desenvolva o hábito de escrever diários, contando as divergências políticas da época.
Apaixonado pelo Ceará Sporting Clube, Chicão, como era chamado, também conta em minúcias toda a trajetória do seu clube de coração, misturando a ficção com a própria história do clube.
Toda a renda adquirida na ocasião do lançamento do livro foi doada ao Iprede pelo autor, o meu amigo e colega pediatra, Dr. Paulo Alexandre, ele próprio, mais um apaixonado pelo Vozão.
O livro é encantador desde a primeira página, e obrigatória a leitura pelos torcedores do Ceará. Fiz essa dedicatória ao meu amigo, quando recebi o seu livro:
Ao amigo Paulo Alexandre
Doutor alvinegro, de coração
Fez do Ceará Sporting Club
O time de sua maior paixão
Essa história virou romance
Contou pra gente cada lance
Das glórias eternas do Vozão.
Simplesmente fantástico o show do Djavan ontem aqui na nossa cidade... um deleite para os amantes da boa música... obrigado...
FILME: A SOCIEDADE DA NEVE
DIREÇÃO DE J.A BAYONA
No dia 13 de outubro de 1972, o voo rumo ao Chile que transportava um time uruguaio de rúgbi (ao todo 45 pessoas entre atletas, familiares, amigos e tripulação) caiu na Cordilheira dos Andes. O caso ficou conhecido pelo teor dramático, pois os sobreviventes resistiram a condições adversas extremas por 72 dias, vendo companheiros e pessoas queridas sucumbirem ao frio, ao agravamento de ferimentos, à fome e/ou à ação das tempestades que castigavam a fuselagem da aeronave encalhada no meio do nada.
A Sociedade da Neve não é daquele tipo de filme que se apoia demasiadamente nos perfis humanos, pois os dilui em nome da noção mais coletiva de aventura angustiante pela manutenção da vida. Claro, existem momentos em que as individualidades sobressaem, sobretudo quando o canibalismo se anuncia no horizonte como a única possibilidade de encontrar alimento nas redondezas. Uns são contrários, já outros favoráveis a isso, mas nada que gere debates morais ou afins. O importante é viver mais um dia.
O resultado é fruto de um bom equilíbrio entre essa proposta realista sem protagonismos excessivos, ênfase em antagonismos e afins (ainda que haja um verniz para evitar a crueza dos dias insuportáveis), e a valorização da capacidade que uns tiveram de se reorganizar física e mentalmente para sobreviver, mas sem enxergar mortos como menos dignos de louvor.
Recomendo. Disponível na plataforma Netflix. (ꙪꙪꙪꙪ/5)
LIVRO: A PALAVRA QUE RESTA
DE STÊNIO GARDEL
Aos 71 anos, Raimundo decide aprender a ler e a escrever. Nascido e criado na roça, não foi à escola, pois cedo precisou ajudar o pai na lida diária. Mas há muito deixou a família e a vida no sertão para trás. Desse tempo, Raimundo guarda apenas a carta que recebeu de Cícero, há mais de cinquenta anos, quando o amor escondido entre os dois foi descoberto. Cícero partiu sem deixar pistas, a não ser aquela carta que Raimundo não sabe ler ― ao menos até agora.
Com uma narrativa sensível e magnética, o escritor cearense Stênio Gardel nos leva pelo passado de Raimundo, permeado de conflitos familiares e da dor do ocultamento de sua sexualidade, mas também das novas relações que estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, ressignificando seu destino mais de uma vez.
Leitura imperdível.
FILME (DOCUMENTÁRIO): TODA LUZ QUE NÃO PODEMOS VER
COM ARIA MIA LOBERT, LOUIS HOFMANN E MARK RUFFALO
Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu.
Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.
Um seriado de uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Toda Luz que Não Podemos Ver nos leva a uma viagem ao passado, repleta de emoção e humanidade, enquanto mantém um diálogo com a história que ressoa até os dias atuais.
Recomendo. Disponível na plataforma Netflix. (ꙪꙪꙪꙪ/5)
MÚSICA E FILME: WE ARE THE WORLD
DE MICHAEL JACKSON E LIONEL RICHIE
Esse é um documentário especial que vai revisitar a produção do clássico “We Are The World”, onde mostrará os bastidores em torno da lendária gravação que aconteceu nos estúdios da A&M Records em Los Angeles no ano de 1985.
“We Are The World” foi composta por Michael Jackson (1958-2009) e Lionel Richie e alcançou consagração mundial após seu lançamento original em 7 de março de 1985 pela gravadora CBS (atual Sony Music). Ao todo, foram vendidas mais de 20 milhões de cópias, configurando um dos singles mais vendidos da história da música.
O lendário produtor norte-americano Quincy Jones, recrutou os maiores nomes da música pop da década de 1980 para que pudessem doar um pouco de cada um de seus talentos para uma causa nobre: combater a fome na África. Para isso, foi criado o supergrupo USA For Africa (designação de United Support of Artists), que contou com a participações de ícones da música mundial como Ray Charles (1930-2004), James Ingram (1952-2009), Tina Turner (1939-2023), Bob Dylan, Daryl Hall & John Oates, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, Kim Carnes, Paul Simon, Stevie Wonder, Billy Joel, Diana Ross, Harry Belafonte (1927-2023), Kenny Rogers (1938-2020), entre muitos outros.
Para quem é amante da boa música e gosta de saber dos bastidores de sua gravação, é imperdível. Disponível na plataforma Netflix. (ꙪꙪꙪꙪ/5)
LIVRO: O VENTO SABE MEU NOME
ISABEL ALLENDE
Em “O vento sabe meu nome”, passado e presente se entrelaçam para contar o drama do desenraizamento, da compaixão e do amor. Um romance atual sobre os sacrifícios que os pais fazem pelos filhos, sobre a surpreendente capacidade de algumas crianças de sobreviver à violência sem parar de sonhar e sobre a tenacidade da esperança, que pode brilhar mesmo nos momentos mais sombrios. Uma história sobre as feridas profundas que a migração forçada produz e as pessoas que lutam para curá-las.
Recomendo. Excelente leitura. (ꙪꙪꙪꙪꙪ/5)
FILME: A CHEGADA
COM AMY ADAMS, FOREST WHITAKER E JEREMY RENNER
A história acompanha a Dra. Louise Banks, uma linguista renomada, recrutada pelo governo para estabelecer a comunicação com seres extraterrestres que chegaram à Terra. No desenrolar da estória, Louise começa a aprender a língua alienígena e a decifrar sua forma não linear de comunicação. Os "Heptapods", o nome dado aos alienígenas pelos humanos, usam uma linguagem escrita com cada símbolo criando um pensamento complexo e uma estrutura de frase em um segundo. O símbolo é escrito na forma de um círculo, escrevendo o início e o fim da frase simultaneamente. A comunicação escrita dos Heptapods reflete a maneira como eles percebem o tempo: circular em vez de linear.
No final, Louise Banks e o cientista Ian Donnelly ficam maravilhados enquanto assistem os Heptapods desaparecerem no espaço, deixando para trás sua "arma", a linguagem alienígena, para a Terra usar quando eles precisarem de ajuda em 3.000 anos.
É nesse momento que o espectador percebe que já assistiu à história do casal e da família que constroem juntos. No desfecho do filme, descobrimos que as visões de Louise não são flashbacks, mas flashforwards. Ela está vendo momentos de sua vida futura, incluindo momentos com sua filha Hannah.
Uma excelente ficção científica, que nos leva à reflexão. Recomendo. (ꙪꙪꙪꙪꙪ/5)
Na plataforma Netflix.
MÚSICA: LUZES DA RIBALTA
AUTORIA DE CHARLIE CHAPLIN CANTADA NA VERSÃO DE JOSÉ AUGUSTO
Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam, nada mais
É sonhar em vão, tentar aos outros iludir
Se o que se foi, pra nós não voltará jamais
Para que chorar o que passou?
Lamentar perdidas ilusões
Se o ideal que sempre nos acalentou
Renascerá em outros corações
FILME: NYAD
COM ANNETTE BENING E JODIE FOSTER
Inspirado na verdadeira história da nadadora americana Diana Nyad, o filme narra um momento importante da carreira da atleta que aos 60 anos, desafiou as probabilidades de se tornar a primeira pessoa a completar uma viagem de 161 km em 53 horas, de Cuba à Flórida em pleno alto mar.
Auxiliada por Bonnie Stoll (Jodie Foster) sua melhor amiga e uma equipe de 35 apoiadores dedicados, Nyad (Annette Bening) pretende nadar através de águas-vivas venenosas e águas infestadas de tubarões para completar sua missão, ultrapassando todos os limites e mostrando sua capacidade para os que duvidaram dela.
Recomendo. Na plataforma Netflix. (ꙪꙪꙪꙪ/5)
MÚSICA: FALA
COM SECOS E MOLHADOS
Eu não sei dizer nada por dizer
Então eu escuto
Se você disser
tudo o que quiser
Então eu escuto
Fala
La, la la, la la la, la la la
Fala
Se eu não entender,
não vou responder
Então eu escuto
Eu só vou falar
na hora de falar
Então eu escuto
Fala
La, la la, la la la, la la laFala
La, la la, la la la, la la la
FalaLa, la la, la la la, la la la
Fala
FILME: MAESTRO
COM BRADLEY COOPER E CAREY MULLIGAN
O longa conta a história real da vida e carreira do compositor, músico e pianista Leonard Bernstein, responsável pela composição da trilha sonora de musicais aclamados da Broadway, como West Side Story, Peter Pan e Candice.
Natural da cidade de Lawrence, Massachusetts, nos Estados Unidos, Bernstein ocupou o cargo de principal condutor da Orquestra Filarmônica de Nova York durante 18 anos, e se consagrou como um dos músicos mais importantes dos Estados Unidos. Bernstein acumulou dezenas de prêmios ao longo da vida, entre eles: sete Emmys, dois Tonys, dezesseis Grammys e uma indicação ao Oscar de 1954.
Além de suas realizações artísticas, o maestro ficou conhecido por seu envolvimento em ações humanitárias, como o concerto realizado durante a queda do Muro de Berlim em 1989.
A produção também mostra sua complexa relação com a atriz de TV e teatro Felicia Montealegre, que se iniciou quando os dois se conheceram em uma festa, em 1946, passando pelo primeiro noivado do casal, que foi desmanchado, até chegar ao seu casamento de, ao todo, vinte e cinco anos de duração, que trouxe três filhos ao casal. O casal teve três filhos, mas o casamento não foi convencional. Apesar do amor entre eles, Leonard Bernstein era homossexual e manteve vários relacionamentos extraconjugais durante todo o seu relacionamento com Felicia.
Recomendo. Na plataforma Netflix. (ꙪꙪꙪꙪ/5)